O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou o Índice de Condição da Manutenção (ICM) referente a junho de 2024, revelando uma marca histórica: 71% das estradas brasileiras estão em boas condições, a maior porcentagem desde o início da avaliação em 2016. Na Paraíba, o desempenho foi ainda mais impressionante, com 82% das rodovias classificadas como em boas condições.
O ICM avalia as condições de pavimentação e conservação das rodovias brasileiras. O levantamento mais recente aponta que 42,9 mil quilômetros de rodovias no país possuem boas condições de trafegabilidade. A Paraíba destaca-se entre os estados com avaliação acima da média nacional, reforçando a qualidade da infraestrutura rodoviária na região.
Além da Paraíba, outros 15 estados e o Distrito Federal também superaram a média brasileira de rodovias em boas condições. Goiás, por exemplo, alcançou 87%, enquanto Rondônia atingiu 86% e o Distrito Federal obteve a maior média nacional com 94%.
“O DNIT tem mais de R$ 12 bilhões de orçamento para manutenção rodoviária somente em 2024. Nosso objetivo é trabalhar com força total para encerrarmos o ano com o ICM ainda maior, proporcionando condições para que o cidadão brasileiro possa transitar com conforto e segurança em todos os cantos do nosso país”, afirmou o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão.
Outros estados com boas avaliações no ICM de junho incluem Mato Grosso do Sul, com 84% de rodovias em boas condições, e Espírito Santo, com 91%. O destaque do Mato Grosso do Sul é a construção do Contorno Viário de Três Lagoas, um empreendimento de 26,4 quilômetros que visa reduzir o tempo de viagem e aumentar a segurança dos usuários.
O ICM foi criado pelo DNIT para avaliar a condição da manutenção das rodovias sob sua jurisdição. O índice é calculado a partir de levantamentos de campo, classificando cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo é composto pelo Índice de Pavimentação (IP), que representa 70% do valor final, e pelo Índice de Conservação (IC), que representa os 30% restantes.
Lista dos estados que também superaram a média nacional:
Alagoas: 80%
Bahia: 76%
Espírito Santo: 91%
Mato Grosso: 78%
Pará: 73%
Paraíba: 82%
Paraná: 77%
Pernambuco: 81%
Rio de Janeiro: 90%
Rio Grande do Norte: 77%
Rio Grande do Sul: 74%
São Paulo: 92%
Tocantins: 83%