A juíza Virgínia Gaudêncio, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, voltou a negar, no final da manhã desta terça-feira (24), a prisão domiciliar para a vereadora Raíssa Lacerda (PSB). Ontem, o Tribunal Regional Eleitora da Paraíba já havia deliberado, de forma unânime, pela manutenção da prisão preventiva da parlamentar.

A defesa de Raíssa argumentou que ela “é curadora do seu irmão, bem como detentora de frágil condição de saúde, que demanda a utilização de medicamentos”. Na decisão, a juíza disse o seguinte: “A partir de minuciosa análise das provas contidas nos autos e do constante na legislação vigente, entendo que o pedido da investigada não merece prosperar, na medida em que não se enquadra em qualquer das supracitadas hipóteses permissivas legais”. Além disso, a magistrada apontou que a parlamentar possui “condições físicas e mentais para encarar situações adversas”.

O advogado Johnson Abrantes, da equipe de defesa da vereadora , afirmou que irar recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter a prisão da candidata

Raíssa Lacerda foi presa na semana passada, no dia 19, durante a segunda fase da Operação Território Livre, da Polícia Federal, que investiga esquema de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa. Ela continua no presídio Júlia Maranhão, em Mangabeira. Além dela, outras 3 articuladoras nos bairros Padre Zé e Alto do Mateus foram presas, duas delas foram para prisão domiciliar, Pollyana Dantas e Kaline Neres do Nascimento, e uma terceira, Taciana Batista do Nascimento,  teve o pedido negado .