A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) aprovou na quarta-feira a inclusão do implante contraceptivo subdérmico, o Implanon, na rede pública. O implante, destinado às mulheres em idade fértil, ou seja, até 49 anos idade, é um pequeno bastão de plástico, com 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, inserido sob a pele do braço e é liberado diretamente na corrente sanguínea .
O ministério estima distribuir, até 2026, 1,8 milhão, sendo 500 mil ainda neste ano, em um investimento de R$ 245 milhões. Na rede particular, o Implanon custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Hoje, o SUS conta com o Implanon para mulheres com HIV/AIDS, privadas de liberdade, trabalhadoras do sexo e em tratamento de tuberculose em uso de aminoglicosídeos, uma classe de antibióticos.
Foto: Roberto Moreyra – Agência O Globo